sexta-feira, 6 de junho de 2014

Cana-de-açúcar transgênica suporta escassez de potássio


  Diversos cientistas pesquisam para desenvolver os mais diferentes transgênicos, para que uma planta consiga crescer em um ambiente totalmente inapropriado. Sendo um ambiente inapropriado o que apresenta inúmeras condições adversas como resistência ao estresse hídrico (pouca disponibilidade de água) e a solos com alta salinidade, nos quais um organismo geneticamente modificado (OGM) cresce onde essa atividade não é possível. 
  No caso da cana-de-açúcar, um dos fatores mais restritivos a seu cultivo é a baixa disponibilidade de potássio(K) no solo. O nutriente é responsável pela produtividade da planta e também pela resistência a doenças e pestes. Dois genes, o CBL9 e o CIpK23, atuam na absorção do potássio pelas raízes.
  No estudo publicado no Plant Omics Journal (POJ) cientistas introduziram três sensores de sinalização da Arabidopsis thaliana uma planta com flor, de pequenas dimensões, nativa da Europa e Ásia. Herbácea da família das Brassicaceae, a que também pertence a mostarda. É um dos organismos modelo para o estudo de genética, em botânica, tendo um papel semelhante ao da drosófila, noutros tipos de pesquisa genética. Foi a primeira planta cujo genoma foi completamente sequenciado), isto resultou num incremento de 31% no conteúdo de potássio das variedades transgênicas plantadas.
  A avaliação também foi feita em cultura hidropônica, com um aumento de 35% no conteúdo do nutriente se comparado às espécies não transgênicas. Mesmo sob condições de pouca disponibilidade de potássio, a cana GM apresentou raízes mais longas, plantas com maior peso, e maior peso seco.

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