sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Genética interfere mais na nota do aluno do que a escola

Pesquisadores da Universidade King’s College, de Londres, na Inglaterra chegaram a conclusão de que nada exerce mais impacto no desempenho do aluno do que sua própria genética. Após um amplo estudo com 11 mil gêmeos, entre idênticos e não idênticos.
Os cientistas analisaram o desempenho dos voluntários no exame de certificado geral da educação secundária (GSCE), uma prova obrigatória realizada no fim do ensino médio no Reino Unido. Todos os gêmeos tinham 16 anos de idade.
De acordo com o estudo, as diferenças genéticas entre os estudantes explicam, em média, 58% da variação de pontuação nas principais disciplinas da prova – inglês, matemática e ciências. Em contrapartida, apenas 29% das diferenças na nota podem ser atribuídas a fatores ambientais, como as influências da escola, do bairro e da família. Além disso, os pesquisadores verificaram que a genética tem mais impacto no desempenho em ciências do que em humanas.

Gêmeos idênticos, dizem os pesquisadores, compartilham 100% de seus genes. Já os não idênticos têm em comum, em média, apenas metade dos genes. Assim, concluíram que, se as notas dos exames dos gêmeos idênticos são mais parecidas do que as dos gêmeos não idênticos, a diferença na pontuação do exame entre os dois conjuntos de gêmeos é devido à genética, e não à educação recebida e ou ao meio ambiente em que viviam os alunos.
Os pesquisadores salientam que não é possível dizer que o desempenho escolar de alguém é predeterminado pela genética. Não cabe, portanto,  responsabilizar os genes pelas notas baixa.
Segundo o pesquisador Michael O’ Donovan, os resultados indicam que os ambientes também são importantes para os alunos. Além disso, ele frisa que melhorias nas estratégias educacionais sempre trarão benefícios. “Para os indivíduos que vivem nos extremos, nos melhores e nos piores ambientes, essa exposição pode fazer mais diferença na sua perspectiva educacional do que a genética”, declarou.  Em sua poinião,  mais pesquisas serão necessárias para avaliar as implicações dos resultados para as estratégias de ensino.
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