domingo, 15 de setembro de 2013

Versão deformada de uma proteína que protege o DNA leva as células a se multiplicarem sem controle no câncer

O Câncer, que é caracterizado como uma multiplicação descontrolada de células em nosso organismo, tem se tornado cada vez mais uma preocupação para as Agências de Saúde.

Com base em resultados internacionais e dados obtidos em seu laboratório na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o bioquímico Jerson Lima da Silva formulou a hipótese de que ao menos parte dos casos de câncer seja desencadeada pelo mesmo mecanismo molecular que está por trás da doença de Creutzfeldt-Jakob, a versão humana do mal da vaca louca na qual a proliferação anormal das células seja decorrência de um enovelamento errado de uma proteína. uma vez que é a estrutura tridimensional dessas moléculas grandes e complexas, fundamentais para definir a estrutura e o funcionamento das células, que determina o papel que vão desempenhar. Quando o enovelamento dá errado, as proteínas em geral deixam de funcionar como deveriam e até ganham funções extras. 

Nos tipos de câncer estudados pelo Dr. Jerson Lima da Silva a proteína anômala era a p59, que é chamada de guardiã do genoma devido a sua função de coordenar a reparação do DNA no caso de pequenos danos e por encaminhar a célula para a morte quando os defeitos não podem ser consertados. 

“Acreditamos que o mesmo ocorra em uma parte dos casos de câncer em que a p53 está deformada”, contou Silva.

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