segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Pele artificial é criada com derme de porco

Resultado é pele sem material genético suíno - DivulgaçãoUma especialista em aproveitamento de resíduos sólidos, com foco nos restos de processamentos em curtumes, Joana D'Arc Félix de Sousa, da Etec de Franca, desenvolveu uma pesquisa inusitada para a produção de pele artificial. O material, produzido com base na derme de porcos, tem como objetivo final oferecer uma alternativa barata ao tecido menos ofertado em bancos de órgãos: a pele humana.
A pele de porco, que tem 78% de semelhança com a humana, já é usada em enxertos temporários em humanos, mas não de modo definitivo porque causa rejeição. A ideia foi tentar eliminar esse impedimento. Para isso, a derme suína foi utilizada como uma espécie de matriz para criar um modelo mais adequado ao ser humano.
"É o animal que traz mais semelhanças com a gente em relação aos órgãos. Já se trabalhou com macacos, por exemplo, sem sucesso. Mas, mesmo com porcos, ocorre rejeição. Além disso, a pele de porco tem muita gordura e era preciso retirá-la."
A saída foi eliminar todo o material genético suíno, por meio de um processo de purificação da pele que eliminou gordura, proteínas e as células suínas. Com o material limpo, a etapa seguinte foi preenchê-lo com colágeno de boi, a fim de manter as características estruturais da pele humana.

Para reduzir o gasto de dinheiro, a pesquisadora utilizou resíduos de couro curtido, o qual é produzido cerca de 80 toneladas em Franca. Tudo isso tornou a produção muito barata. Segundo a pesquisadora, 1,5 metro da pele obtida com base na derme de porco sai por, no máximo, R$ 60, enquanto uma pele artificial pode custar R$ 5 mil a mesma metragem.
Amostras do material estão sendo enviadas para análise na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), que também desenvolve peles artificiais e vai testar a compatibilidade com a humana. Testes clínicos serão realizados após a confirmação.
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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Quando tomba o guardião

A palavra câncer se aplica a mais de uma centena de doenças – algumas que evoluem rapidamente, outras que só se manifestam depois de décadas; algumas altamente curáveis, outras incontornavelmente fatais –, todas com uma característica em comum: a proliferação desenfreada das células. Com base em resultados internacionais e dados obtidos em seu laboratório na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o bioquímico Jerson Lima da Silva formulou a hipótese de que ao menos parte dos casos de câncer seja desencadeada pelo mesmo mecanismo molecular que está por trás da doença de Creutzfeldt-Jakob, a versão humana do mal da vaca louca, que causa a morte celular precoce e deixa o cérebro poroso feito uma esponja. 

De acordo com essa visão, defendida por Silva e seus colaboradores em um artigo publicado em junho na Bioscience Reports, tanto no câncer, marcado pela perpetuação da vida das células, como na doença de Creutzfeldt-Jakob, em que a morte celular é antecipada, a origem do problema seria a mesma: o enovelamento anormal de uma proteína. Pode parecer uma causa sutil demais para estragos tão grandes. Mas, acreditam os pesquisadores, faz sentido. Afinal, é a estrutura tridimensional dessas moléculas grandes e complexas, fundamentais para definir a estrutura e o funcionamento das células, que determina o papel que vão desempenhar. Quando o enovelamento dá errado, as proteínas em geral deixam de funcionar como deveriam e até ganham funções extras. A diferença entre os casos de câncer e os de Creutzfeldt-Jakob estaria na proteína afetada.


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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Novo filtro de nanotubos de carbono capaz de filtrar água.

Foi desenvolvida uma nova forma de purificar água por pesquisadores de Singapura. A nova tecnologia baseia-se em um filtro de nanotubos de carbono carregado com plasma que são capazes de filtrar contaminantes da água, ou dessalinizá-la. São bastante versáteis, tendo a capacidade de filtrar uma infinidade de contaminantes, inclusive micro-organismos potencialmente perigosos.

Graças a seu tamanho reduzido, é possível sua integração com purificadores de água portáteis, tornando-os alternativas práticas para a purificação da água, principalmente em regiões mais pobres. Os novos filtros são recarregáveis, e não exigem uma fonte de alimentação contínua, eliminando assim, a dependência da eletricidade.

A eficácia do método já foi comprovada, mais ainda existem pesquisas por outros materiais para tornar os filtros mais densos e fortes.


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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Parceria contra a obesidade

Imagem de tecido adiposo: peptídeos que têm relação direta com o desejo de ingerir alimentos são alvo do projeto de pesquisa
Um grupo de pesquisadores da Alemanha (MDC) e do Brasil (Unifesp) selou um acordo de cooperação internacional, cujo foco é o estudo das cininas, uma família de peptídeos gerada no sangue e nos tecidos que tem relação direta com o desejo de ingerir alimentos e outros parâmetros clínicos, como processos inflamatórios e pressão arterial, na tentativa de comprovar a eficácia de antagonistas de cininas como possíveis drogas antiobesidade.

No recém-firmado acordo internacional, com duração prevista de três a quatro anos, o papel do grupo alemão será produzir os novos animais transgênicos. Assim que o camundongo transgênico for gerado e caracterizado nos laboratórios do MDC, entrará em ação a equipe da Unifesp, que ficará responsável por realizar os experimentos fisiológicos com o animal.

Nos camundongos transgênicos criados, serão ‘desligados’ os genes relacionados aos receptores B1, responsáveis pela transmissão das ações das cininas. O receptor B1 está intimamente envolvido na sinalização da leptina, um hormônio, pertencente à classificação das cininas, que funciona como modulador de apetite. Níveis elevados dessa substância no sangue reduzem a fome da pessoa e para isso torna-se necessário que os animais gerados sejam deficientes em receptores B1.

Agora a ideia é aprofundar essa investigação e tentar descobrir exatamente qual tipo de receptor B1 – já que ele é encontrado no tecido adiposo e em diversos órgãos – teria relação direta com a obesidade.

Caso a pesquisa seja bem sucedida, pretende-se gerar drogas antiobesidade baseadas no antagonista do receptor B1 capazes de chegar até o cérebro para ter melhor eficácia.



domingo, 22 de setembro de 2013

Pesquisadores descobrem possível gene ligado à anorexia

A anorexia é um distúrbio psiquiátrico que afeta principalmente mulheres mais jovens. Pessoas nessa condição tendem a restringir sua alimentação e, mesmo se tornando extremamente magras, têm uma visão distorcida sobre elas mesmas, frequentemente acreditando estar acima do peso.

A forma como a doença se desenvolve ainda não é totalmente compreendida pelos pesquisadores. Fatores culturais, estresse, puberdade e fatores sociais parecem influenciar o quadro, mas estudos realizados com gêmeos sugerem que a genética também desempenha um papel de muita importância.

Um estudo sobre as origens genéticas da anorexia nervosa mostrou que a doença pode estar relacionada a um gene que atua no processamento do colesterol, e que seria capaz de influenciar o humor e os hábitos alimentares dos pacientes. Foi o maior sequenciamento feito da anorexia, utilizando informações genéticas de 1.200 pacientes com anorexia, e um grupo de quase 2.000 pessoas que não tinham a doença, para que fosse o controle.

Um dos genes que apresentou um sinal mais forte de ligação com a doença foi o gene EPHX2, que codifica uma enzima responsável pelo regulamento do metabolismo do colesterol. Os pesquisadores realizaram diversos testes, com métodos de análise genética distintos, e continuaram a encontrar o mesmo resultado: algumas variações desse gene ocorrem com mais frequência em pessoas com anorexia.
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sábado, 21 de setembro de 2013

"Enganando" o HIV

Encontrar uma maneira efetiva de combater a infecção do vírus da imunodeficiência humana (HIV) tem sido um desafio para cientistas pois o vírus muta-se constantemente, se tornando rapidamente imune à medicação. Um grupo de pesquisadores da Drexel University está tentando ficar “um passo a frente” do vírus criando um microbicida que faz com que o HVI destrua a si mesmo.
Desenvolvido e testado por cientistas da Drexel’s College of Engineering; School of Medical Engineering, Science and Health Systems; e College of Medicine, seu nome é DAVEI (Dual Action Virolytic Entry Inhibitor) e é a técnica de tratamento de HIV mais recente a destruir células infectadas sem alterar as saudáveis. A idéia por trás disso é fazer uma molécula que seqüestra o mecanismo do vírus que se liga e destrói as células saudáveis e o induz a autodestruir-se.
Um importante papel desse mecanismo é abrir a membrana viral, e liberar seu conteúdo nocivo, quando ativadas, porém essa ativação não necessariamente precisa ser uma célula-alvo. Portanto, foram arquitetadas maneiras particulares de ativar o mecanismo para que essa membrana seja aberta prematuramente, liberando seu interior ao espaço extracelular. Pela falta de um termo melhor, o DAVEI “engana” o vírus a “pensar” que ele infectará uma célula quando, na verdade, liberará seu conteúdo genético sem causar danos ao organismo e morrerá.
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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

FESTEMP

Na próxima quarta-feira, dia 25/09, terá início o maior festival gratuito de empreendedorismo do Brasil, a FESTEMP. Ao longo de 2 dias e 48 horas sem parar, arena de aceleração, hackathon, palestras, gincanas empreendedoras, mentorias, concurso de investimento anjo, networking e rodadas de negócios fazem parte desta imersão experiencial única transformando em um ponto de encontro de empreendedores que querem fazer acontecer e a diferença positiva. Inspirar, Idealizar, Criar, Compartilhar, Inovar, Reinventar e Transformar são as palavras chaves do evento.


Com palestrantes do nível de Jon Maddog Hall a Paulo Skaf, o evento oferece uma ótima oportunidade de desenvolvimento pessoal aos interessados. Mais informações no site do evento, http://www.festemp.com.br/credenciamento.aspx



quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Do lixo à energia limpa

O constante aumento populacional vem sendo acompanhado de impactos ambientais negativos. A produção de resíduos pelo consumo exacerbado é em grande parte responsável por essas alterações no meio ambiente. Os resíduos sólidos têm sido um grande problema para a administração pública. A gestão e a disposição inadequada destes causam graves impactos socioambientais, tais como a contaminação de corpos d’água, enchentes, proliferação de vetores transmissores de doenças, além da poluição visual, mau cheiro e contaminação do ambiente. Só em 2010, o Brasil produziu cerca de 61 milhões de toneladas de lixo e, em mais da metade dos municípios do país, os detritos são simplesmente despejados e esquecidos nos aterros sanitários, sem qualquer tipo de tratamento. O lixo é um material indesejável, porém sua produção é inevitável. Logo, torna-se necessário uma gestão de reaproveitamento máximo de todos esses materiais descartados diariamente.

Enquanto países desenvolvidos gastam cerca de 200 bilhões de dólares por ano com a eliminação de seus resíduos, o Brasil destina apenas 5 bilhões de dólares. Segundo especialistas, se o lixo tivesse destinação adequada, pelo menos 10% de nossa energia poderia ter como fonte o biogás, constituído basicamente por metano e dióxido de carbono liberado pelos detritos. Além de excelente solução ambiental, o tratamento correto dos detritos ajudaria a economia de forma significativa. Atento a esse problema, e com vistas à preservação ambiental, teve início em fevereiro de 2012, na cidade de Assis, estado de São Paulo, o projeto “Energia Orgânica. Menos lixo, mais luz”, parceria firmada entre Prefeitura do município, Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (COOCASSIS) e Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). 

Com o objetivo de agregar valor à matéria orgânica não aproveitada, está sendo construído, na Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis, um biodigestor anaeróbio. A matéria orgânica proveniente de grandes geradores, tais como restaurantes, serão reaproveitadas servindo para alimentar o biodigestor, um aparato tecnológico o qual possibilita transformar o lixo orgânico em biogás e biofertilizante. 

O Biodigestor é um reservatório tubular de 50 metros de comprimento, feito de uma geomembrana de polietileno extremamente resistente. O lixo orgânico ali depositado é triturado e misturado com água, para então fluir lentamente da extremidade de entrada até a de saída do biodigestor enquanto sofre a ação de bactérias anaeróbias, as quais vão produzir o biogás. O aparelho será alimentado com cerca de 500Kg de resíduos orgânicos por dia, somando, assim, aproximadamente 15 toneladas de lixo orgânico por mês, que deixarão de ser inapropriadamente descartados e terão utilidade. Durante o processo, o material orgânico é convertido em gás metano e o resíduo sólido que sobra no biodigestor é um produto final altamente vantajoso se comparado a fertilizantes químicos, chamado biofertilizante. Estima-se que do lixo orgânico introduzido no biodigestor, 20% sejam convertidos em biogás e os 80% restante sejam transformados em biofertilizante.  

O biogás é inflamável e, por isso, pode ser aproveitado como biocombustível, movimentando motores, gerando energia elétrica ou aquecendo casas e granjas nos meses de frio. Neste caso será convertido em energia elétrica através de um gerador, sendo essa energia usada na própria cooperativa. A quantidade de energia gerada será em torno de 25% da utilizada por mês, o que levará a uma redução de cerca de mil reais nos gastos, aumentando, dessa maneira, a renda dos cooperados. 

O biofertilizante, após ser analisado, poderá ser comercializado com produtores rurais da região, sendo todo o lucro convertido em renda dos cooperados. O biofertilizante é um adubo orgânico natural que apresenta inúmeras vantagens quando comparado com adubos químicos, pois pode ser produzido através de resíduos e tem caráter de remediação dos solos degradados, apresentando cerca de 85% de matéria orgânica, 1,8% de nitrogênio, 1,6% de fósforo e 1% de potássio. “Acreditamos que a conversão de parte do lixo orgânico produzido no município em biofertilizante e biogás permitirá ampliar e fortalecer as ações da cooperativa em prol do desenvolvimento sustentável, trazendo benefícios a toda a comunidade assisense”, afirmam os idealizadores do projeto. 

Hoje o biodigestor está em processo final de construção e tem previsão de entrar em funcionamento até dezembro de 2013. Os cooperados da COOCASSIS entendem que o projeto deverá trazer novas oportunidades, além de uma maior visibilidade e valorização do próprio trabalho. Além de fornecer biogás e biofertilizante, o uso de biodigestor proporciona um menor impacto ambiental e uma cidade mais limpa para todos.

Andrômeda Oliveira - Enactus Unesp Assis

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Proteína do veneno da cobra urutu pode ser benéfica para o coração


cobra urutu

A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizou testes in vitro que indicaram que uma proteína extraída do veneno da serpente urutu pode aumentar a força das contrações cardíacas.
A proteína alternagina-C (ALT-C) está sendo testada em camundongos e peixes.Esta proteína possui potencial farmacológico e caso os resultados positivos se confirmarem em futuras etapas, poderá ser útil no tratamento de doenças cardíacas, como insuficiência, infarto e isquemia crônica.

A proteína já havia sido isolada em outra pesquisa e o método de isolamento foi patenteado devido a descoberta da propriedade de induzir angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) desta proteína.
Os próximos passos dos experimentos é avaliar os efeitos da proteína nos mecanismos envolvidos na contração do coração de camundongos.

domingo, 15 de setembro de 2013

Versão deformada de uma proteína que protege o DNA leva as células a se multiplicarem sem controle no câncer

O Câncer, que é caracterizado como uma multiplicação descontrolada de células em nosso organismo, tem se tornado cada vez mais uma preocupação para as Agências de Saúde.

Com base em resultados internacionais e dados obtidos em seu laboratório na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o bioquímico Jerson Lima da Silva formulou a hipótese de que ao menos parte dos casos de câncer seja desencadeada pelo mesmo mecanismo molecular que está por trás da doença de Creutzfeldt-Jakob, a versão humana do mal da vaca louca na qual a proliferação anormal das células seja decorrência de um enovelamento errado de uma proteína. uma vez que é a estrutura tridimensional dessas moléculas grandes e complexas, fundamentais para definir a estrutura e o funcionamento das células, que determina o papel que vão desempenhar. Quando o enovelamento dá errado, as proteínas em geral deixam de funcionar como deveriam e até ganham funções extras. 

Nos tipos de câncer estudados pelo Dr. Jerson Lima da Silva a proteína anômala era a p59, que é chamada de guardiã do genoma devido a sua função de coordenar a reparação do DNA no caso de pequenos danos e por encaminhar a célula para a morte quando os defeitos não podem ser consertados. 

“Acreditamos que o mesmo ocorra em uma parte dos casos de câncer em que a p53 está deformada”, contou Silva.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Batatas resistentes a vírus

Foram desenvolvidas por pesquisadores argentinos, do Instituto de Pesquisa em Engenharia Genética e Biologia Molecular (INGEBI),  batatas geneticamente modificadas que são resistentes ao vírus PVY, causador da má formação das folhas, prejudicando a fotossíntese e o desenvolvimento da planta, afetando assim, o mercado desse produto.


Duas mil plantas de linhagens distintas, transgênicas e não transgênicas, passaram por diferentes testes ao longo de seis anos. Os resultados dos testes mostraram que as plantas geneticamente modificadas não foram infectadas pelo vírus, enquanto que as variedades convencionais apresentaram quadro de infecção elevado. O beneficio virá primeiro aos pequenos produtores, que são mais afetados por  infestações de pragas e com mais prejuízos econômicos.

sábado, 7 de setembro de 2013

Equipamento criado pelo MIT, capaz de separar os glóbulos brancos do sangue, pode evolucionar o diagnóstico de algumas doenças

Método criado pelo MIT pode revolucionar o diagnóstico de algumas doençasCientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) desenvolveram um equipamento capaz de separar os glóbulos brancos (também conhecidos como leucócitos) de amostras comuns de sangue.

Os leucócitos são as células responsáveis pelo combate de micro-organismos ou estruturas estranhas por meio de captura e de produção de anticorpos.
O método criado pelos cientistas do MIT para atrair os glóbulos brancos funciona do seguinte modo: uma molécula chamada p-selectin é adicionada ao sangue e é capaz de chamar os leucócitos para perto, no caminho que percorrem no equipamento, como se fosse de modo magnético. Desse jeito, é possível identificar e estudar os glóbulos brancos com mais rapidez e eficiência, já que estarão isolados das outras células presentes no sangue.

As células são separadas por linhas, como se escorressem em direção ao p-selectin. As amostras mais puras de leucócitos podem ser adquiridas desse modo, diagnosticando alguns tipos de doenças velozmente. A sépsis, por exemplo, é um tipo de infecção fatal que pode ser identificada pela contagem de glóbulos brancos em determinadas quantidades de sangue.

Os atuais processos para reconhecer esse tipo de problema e outras doenças necessitam inúmeras amostragens de sangue, além de análises posteriores bastante complexas para detecção. O sistema criado pelos cientistas é capaz de oferecer respostas precisas e aceleradas, poupando um tempo que pode ser crucial para o paciente. Embora não existam datas para aplicação prática desse método, os estudos continuam e pretendem aperfeiçoar o projeto.

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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Composto consegue normalizar crescimento do cerebelo em ratos com Down

A síndrome de Down é um distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 a mais do que indivíduos que não apresentam a síndrome. O distúrbio traz como consequência alguns problemas físicos e algumas dificuldades nas habilidades cognitivas.

Pesquisadores da Johns Hopkins e do National Institutes of Health vem realizando experiências com ratos geneticamente modificados, que apresentam cópias extras de boa parte dos genes presentes no cromossomo 21 humano. Assim como as pessoas com síndrome de Down, estes ratos também apresentam o cerebelo reduzido, além de características como dificuldade de aprendizagem e de memória.

A estes ratos, os pesquisadores administraram uma dose única do composto "Sonic Hedgehog Pathway Agonist (SAG)", logo após o nascimento. Com isso, o crescimento do cerebelo se mostrou normalizado até a idade adulta. Junto a isso, os ratos tratados apresentaram resultados em aprendizagem e memória tão bons quanto os ratos normais (sem a mutação genética).

O tratamento ainda precisa ser muito mais estudado, pois provavelmente o composto utilizado desencadeará diversos efeitos colaterais, como o aumento do risco de câncer. "Serão necessários muitos estudos para chegar a uma aplicação segura deste novo composto em humanos," completa o pesquisador.

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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Empresário lança serviço de "autópsia digital" no Reino Unido

O empresário Matt Chandran, da Malásia, quer substituir o bisturi por um scanner e um computador touchscreen. Segundo o empresário, que vê no ramo um grande negócio, cerca de 70 milhões de pessoas morrem todos os anos e por volta de 10% dessas mortes são casos que necessitam de autópsia.



Chandran quer mudar tudo isso conectando o software de imagens em 3D de sua empresa iGene com um aparelho de ressonância magnética. Um especialista pode, então, explorar um cadáver virtual em 3D, removendo camadas de tecido, pele e osso com um mouse ou com o auxílio do touchscreen. De acordo com Chandran, as vantagens são consideráveis, pois o material digital permanece intacto e pode ser revisto, e assim, especialistas podem localizar e identificar com mais facilidade fraturas ou objetos estranhos como balas e outros fragmentos. Dessa forma, a família pode saber como seus entes queridos morreram sem que o corpo tenha de ser cortado.



Nem todos acreditam que a autópsia digital pode substituir completamente a autópsia tradicional. Alguns questionam se ela pode localizar alguns tipos de doença. Mesmo um pioneiro como Guy Rutty, patologista forense da Universidade de Leicester e o primeiro a usar imagens de tomografia computadorizada como evidência em um julgamento criminal, diz que ainda há limites para o que uma autópsia digital pode fazer, particularmente a determinação de onde e quando o paciente morreu.

Mesmo diante de ressalvas, Chandran continua sonhando alto. “Assim como a certidão de nascimento começa com o nascimento de um bebê, o final de sua vida será marcado por um relatório no qual o corpo em 3D é capturado”, ele diz. “Dessa maneira, poderemos arquivar todas as pessoas nascidas nesse planeta.”

Fonte: G1

domingo, 1 de setembro de 2013

UNESP de Jaboticabal desenvolve equipamento que melhora o desempenho de biodigestores.

Um equipamento desenvolvido pela equipe do pesquisador Airon Magno Aires na Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Jaboticabal, separa os dejetos em partes líquidas e sólidas, melhorando o desempenho dos biodigestores.

Os biodigestores são equipamentos de fabricação relativamente simples, que possibilitam o reaproveitamento de detritos para gerar gás e adubo, também chamados de biogás e biofertilizantes. O biodigestor geralmente é alimentado com restos de alimentos e fezes de animais, acrescidos de água.

Dentro do aparelho, esses detritos entram em decomposição pela ação de bactérias anaeróbicas. Durante o processo, todo o material orgânico acaba convertido em gás metano, que é utilizado como combustível em fogões de cozinha ou geradores de energia elétrica. No caso de uma granja, alvo do trabalho do pesquisador, o gás gerado pelas fezes das galinhas é usado para aquecer os ovos nas incubadoras. O resíduo sólido que sobra no biodigestor também pode ser aproveitado como fertilizante.

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