terça-feira, 9 de abril de 2013

Entrevista com Rafaela Herrera Silva

Da Escócia, Rafaela nos conta como está sendo a experiência no intercâmbio que conseguiu pelo programa Ciência sem Fronteiras e o quão determinante sua experiência na Biotec Júnior foi para a sua carreira acadêmica.

Rafaela Herrera Silva, com 21 anos e no 10º semestre do curso de Engenharia Biotecnológica, está atualmente em intercâmbio pelo CsF, cursando Ciências do Alimento na Glasgow Caledonian University (Escócia - RU). 

Na UNESP Assis, participou do time de futsal feminino, de pesquisas no laboratório de Neurociência e da Empresa Júnior, Biotec Jr., como trainee e membro do departamento de Gestão de Pessoas e como presidente da gestão de 2012. Além disso, também teve colaboração em uma pesquisa no laboratório de Fitoterápicos, na Pré-Incubadora PreInova e na construção da ideia da feira de recrutamento em Assis, a Destaque.


Descomplicando: Por que você escolheu cursar Engenharia Biotecnológica na UNESP Assis?

Rafaela: Eu estava decida a fazer engenharia desde minha 7ª série, por vários motivos, mas ainda não sabia qual área. Eu queria desenvolver as habilidades atribuídas a um engenheiro, como boa capacidade analítica, conhecimento de tecnologias e a visão do todo. No meu ensino médio, tive um professor sensacional de biologia, o qual me fez despertar um interesse muito grande pela área, principalmente ao estudar ciência do corpo humano. Por isso, escolhi a Engenharia Biotecnológica, uma vez que pude abranger ambas as áreas.

BIOTEC JÚNIOR

D.: Quais eram os seus objetivos ao decidir ingressar em uma Empresa Júnior?

R.: Desenvolver meu lado empreendedor e aumentar meu conhecimento sobre o funcionamento de uma empresa. Atrelado a isso, eu tinha e ainda tenho vontade de me envolver com todas as possibilidades que a universidade oferece. E eu tinha muita curiosidade de saber como era estar na Empresa Júnior e do que se tratava. Meu objetivo era explorar.

D.: Você estava em qual ano do curso de Engenharia Biotecnológica quando entrou na empresa e fez parte de quais departamentos?

R.: Entrei na empresa no meu segundo ano de faculdade. Comecei como trainee do departamento de Gestão de Pessoas e, no ano seguinte, fui membro do mesmo departamento. Ano passado, trabalhei como diretora presidente da empresa.

D.: Seus objetivos foram atingidos? O que você carrega pra sua vida dessa experiência?

R.: Meus objetivos foram alcançados e minhas expectativas superadas. As minhas experiências na EJ vou levar comigo sempre, pois foram minhas primeiras experiências como empresa e nesse ambiente você se propõe a desenvolver várias habilidades, como comunicação, liderança, capacidade analítica, desenvolvimento de projetos, habilidade de lidar com o imprevisto, de produzir soluções rápidas, ser criativo. São habilidades que projetos de extensão como um todo podem lhe oferecer, cabe a cada pessoa saber aproveitar e estar disposto às mudanças.

INTERCÂMBIO

  
Glasgow Caledonian University
D.: Há quanto tempo você já está estudando na Glasgow Caledonian University e quanto tempo falta para terminar esse intercâmbio?

R.: Minhas atividades na Escócia começaram no dia 14 de janeiro e terminam em dezembro, totalizando 12 meses.

D.: Porque você escolheu a Escócia e porque você acha que as pessoas devem escolhê-la também?

R.: Na verdade, eu escolhi o Reino Unido em si, porque pretendo fazer meu mestrado nos Estados Unidos, então queria vir para Europa nessa primeira oportunidade. O intercâmbio em si é um banho de cultura e estar na Europa se torna ainda mais promissor, pela história que tem aqui. A Escócia me surpreendeu em vários sentidos, desde conhecer uma cultura muito amigável e alegre, até as paisagens sensacionais.

D.: Quanto ao processo seletivo, quais aspectos você acha que ajudaram para que você conseguisse a bolsa no programa Ciência sem Fronteiras?

R.: Acredito que o que conta muito é o conhecimento da língua, além do seu histórico escolar. Um dos documentos do processo é uma carta de apresentação, na qual você deve apresentar suas habilidades e objetivos. A experiência na EJ me
ajudou bastante nesse sentido, uma vez que pude justificar várias habilidades a partir de situações vividas na Biotec Júnior.

D.: Como está sendo estudar tão longe do Brasil? Quais diferenciais você acha que está adquirindo com essa experiência?

R.: O intercâmbio é uma experiência única, por ser tão rico em cultura. É uma oportunidade para ampliar sua visão de mundo e também aproveitar oportunidades diferentes que são oferecidas. Além de conhecer pessoas de outros países, também tenho colegas de várias partes do Brasil. É interessante ver também como outras pessoas veem nosso país e também poder comparar como o Brasil está em relação a outros países, pensando em economia, educação. Aqui vigora outro sistema de estudo, que exige muito mais disciplina por parte do estudante, pois envolve bastante estudo individual. Eu escolhi uma área específica para estudar, o que faz com que eu agregue bastante conhecimento também para minha formação.

D.: Quais atividades exatamente você está desempenhando agora, tanto dentro, quanto fora da universidade?

R.: Nesse semestre, eu fiz três matérias (o permitido pela universidade), sendo elas, toxicologia de alimentos, commodities e nutrição e saúde pública. Estou participando de um concurso de negócio social e também de atividades do grupo de empreendedorismo da universidade. Também já fiz apresentação em um show de calouros aqui, o que foi bem divertido.

D.: Muito obrigada pela entrevista! Um ótimo intercâmbio para você, muito sucesso! Parabéns pelas conquistas e que venham muitas outras pela frente! 
Estamos em período de Processo Seletivo na Biotec Júnior. Você tem alguma dica para aqueles que almejam ser trainees da próxima gestão?

R.: Imagina, foi um prazer! Que eles busquem explorar! A Empresa Júnior e a faculdade em si dão N oportunidades. Que eles encontrem a atividade que vá desenvolvê-los mais.

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