domingo, 2 de dezembro de 2012

Alimentos probióticos e prebióticos


Às vezes, ouvimos falar sobre alimentos probióticos ou prebióticos, mas você sabe as diferenças entre eles? A seguir, serão elucidadas essas diferenças.


A Organização Mundial de Saúde define probióticos como “organismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefício à saúde do hospedeiro” (FAO/WHO, 2010). Dito de uma maneira bem simples – são “bactérias, fungos ou leveduras do bem”, que vão nos proteger e nos ajudar de várias formas.

Para um microrganismo ser considerado um probiótico, devem-se satisfazer determinadas condições, por exemplo, fazer parte da flora normal do intestino, ser resistente à digestão e degradação causada pelos sucos gástricos, ser capaz de aderir à parede intestinal para fermentar fibras ou produzir ácidos gordos de cadeia curta, permanecer estável durante o manuseamento e transporte e, acima de tudo, deve haver informação científica que respalde os benefícios que ele oferece à saúde. Entre os probióticos mais conhecidos, estão os lactobacilos e as bifidobactérias, geralmente em bebidas à base de leite. Há diversos produtos comercializados que contém fitobacterias, eles podem ser componentes de alimentos industrializados presentes no mercado, como leites fermentados, iogurte, ou podem ser encontrados na forma de pó ou cápsulas. Estas bactérias são agentes que equilibram agentes "hostis" e patógenos encontrados no estômago. Quando os "bons" não são muitos, pode-se apresentar alguns problemas de saúde decorrentes da presença de bactérias, tais como problemas digestivos, dores de cabeça, letargia, irritabilidade e ainda ansiedade.

Por outro lado, há os alimentos prebióticos e eles estimulam o crescimento nos dois pontos de bactérias benéficas.

Ao contrário de bactérias vivas de probióticos, prebióticos são substâncias que ajudam apenas, sem vida, como um suplemento de energia para as bactérias benéficas.
Estas substâncias são adicionadas a alguns alimentos para promover o desenvolvimento seletivo de nossa flora intestinal. Em suma, um alimento prebiótico serve para potencializar outro probiótico, sendo complementares. Exemplos de prebióticos são: frutoologosacarídeos (FOS) e a inulina. Os FOS são obtidos a partir da hidrólise da inulina. Os frutooligosacarídeos estão presentes em alimentos de origem vegetal, como cebola, alho, tomate, banana, cevada, aveia, trigo e mel. A inulina é um polímero de glicose extraído principalmente da raiz da chicória. Ela se encontra também em alho, cebola, aspargos e alcachofra. 
Um dos benefícios dos alimentos probióticos é a melhora do equilíbrio. Eles ajudam a melhorar os sintomas e problemas de defesa, períodos de lactação e fortalecer o sistema imunitário. As bactérias probióticas sobrevivem à passagem através do trato gastrointestinal e implantam-se no cólon ou no intestino delgado e ajudam a melhorar a saúde do hospedeiro. Além disso, os lácteos probióticos afetam menos pessoas com intolerância à lactose.
Esse texto foi baseado nas seguintes publicações:
Probióticos – o que são?
¿Alimentos probióticos o prebióticos?

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