domingo, 25 de novembro de 2012

Ouvido de roedor é utilizado como fonte de energia de chip



Um aparelho eletrônico que não precisa ser ligado na tomada, nem exige pilhas ou baterias. Essa é a definição de um chip que está sendo desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) em parceria com a Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Implantado em um porquinho-da-índia, o dispositivo monitora a audição do animal e utiliza a energia produzida por uma fonte curiosa: o próprio ouvido do roedor.Segundo os autores do estudo, a cóclea – estrutura da parte interna do ouvido – produz a corrente elétrica mais alta gerada pelo corpo de um mamífero o que permite o bom funcionamento do sistema auditivo, mas usá-la para outros fins é um grande desafio. A tecnologia testada no experimento consiste basicamente na conexão de eletrodos à cóclea do roedor, por meio de um chip. Inicialmente, uma fonte externa de energia inicia o seu funcionamento. Depois, essa corrente cessa e o chip passa a extrair um nanowatt da energia produzida no ouvido do animal – bem pouco comparado aos cinco watts exigidos por alguns celulares.Durante cinco horas, os pesquisadores puderam monitorar o funcionamento do sistema auditivo do porquinho-da-índia. “O chip é pequeno o suficiente para ser implantado em um ouvido humano e pode, no futuro, monitorar a audição de pessoas que fazem tratamento contra surdez”, revela Chandrakasan.

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