sábado, 3 de novembro de 2012

Exoesqueleto motorizado garante mobilidade a pacientes paraplégicos

Engenheiros da Universidade de Vanderbilt, localizada nos EUA, desenvolveram um exoesqueleto motorizado que promove grande grau de independência a pessoas com graves lesões na medula espinhal, garantindo movimentos como ficar de pé, sentar e subir escadas. 

O dispositivo tem peso leve e tamanho compacto e age como um esqueleto externo, se agarrando com força ao redor do tronco. Suportes rígidos são amarrados às pernas e se estendem do quadril até o joelho e do joelho até o pé. As articulações de quadril e joelho são movidas por motores controlados por computadores eléctricos alimentados por baterias avançadas. Pacientes usam o aparelho com um andador ou muletas para manter seu equilíbrio.

Várias são as complicações para pessoas que passam muito tempo sentadas em cadeiras de rodas, como doenças nos sistemas urinário, respiratório, cardiovascular e digestivo, desenvolvimento de osteoporose, coágulos de sangue e outros males associados com a falta de mobilidade. O risco de desenvolver estas condições pode ser consideravelmente reduzido se elas ficam regularmente em pé, movendo-se e exercendo seus membros inferiores.

Além disso, o dispositivo tem uma técnica que aplica pequenos impulsos elétricos aos músculos paralisados, levando-os a contrair e relaxar e pode melhorar a força nas pernas de pessoas com paraplegia incompleta. Para paraplégicos completos, a tecnologia pode melhorar a circulação, alterar a densidade óssea e reduzir a atrofia muscular.

"Meus filhos começaram a me chamar de 'Homem de ferro'. É inacreditável levantar-se novamente. É preciso concentração para usar o dispositivo no início, mas, uma vez que você pega o jeito, não é tão difícil, o aparelho faz todo o trabalho. Eu não espero que ele possa substituir completamente a cadeira de rodas, mas existem algumas situações, como levar sua filha até o altar no seu casamento ou sentar na arquibancada para assistir o jogo de futebol de seu filho, onde ele será impagável", afirma Brian Shaffer, que ficou paralisado da cintura para baixo em um acidente automobilístico em 2010.
Fonte: iSaude

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