quarta-feira, 7 de novembro de 2012

“Cosméticos verdes”: a via biotecnológica para a indústria brasileira


A busca por cosméticos a base de compostos naturais tem dirigido a indústria para a obtenção de produtos e processos cada vez mais eficientes e com o menor impacto ambiental possível. No centro desta discussão, o uso da Biotecnologia tem surgido como uma excelente alternativa. Um grande número de homens e mulheres em todo o mundo não economiza dinheiro quando o assunto é beleza, “antenados” em inovações tecnológicas faz com que a indústria cosmética esteja em contínuo aperfeiçoamento de seus produtos e processos em busca de novas tecnologias.

Diante deste cenário, a utilização de técnicas biotecnológicas para o aperfeiçoamento de processos já existentes e/ou para a criação de novos conceitos e produtos tem emergido como uma alternativa à manufatura tradicional de cosméticos. Compostos naturais, enzimas ativas, biopolímeros funcionais e produtos de origem fermentativa cada vez mais são utilizados como insumos ativos neste mercado.

Um bom exemplo de produto natural, para a produção de “cosméticos verdes”, é o ácido láctico natural e seus derivados, com base em lactatos, por serem alguns dos mais seguros e eficazes ingredientes aplicados em formulações de cuidado pessoal. Hidratantes, clareadores e rejuvenescedores de pele, assim como controle de oleosidade são algumas das funcionalidades amplamente aplicadas desse composto e de seus derivados que podem ser sintetizados por vias biotecnológicas.

Evidente que todas as vantagens apresentadas pelo uso da biotecnologia na obtenção de “cosméticos verdes” possuem um preço: alto conhecimento tecnológico. Investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos constituem aspectos cruciais neste mercado. O Brasil possui conhecimento biotecnológico e isso pode e deve ser explorado pela indústria de cosméticos brasileira.


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