terça-feira, 13 de novembro de 2012

Alface transgênica chegará ao mercado

Segundo a Embrapa, em até cinco anos chegará ao mercado uma alface transgênica que contará com 15 vezes mais ácido fólico, o qual, sua ausência no organismo pode causar problemas na gravidez e até depressão. 

A hortaliça, desenvolvida pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, é uma alface crespa com genes da planta Arabidopsis thaliana, e ainda está em fase de estudos de biossegurança, porém apenas 12 gramas da mesma poderá suprir 70% das necessidades diárias de folato. Após serem realizados os testes a sua comercialização  dependerá da liberação na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e segundo o coordenador da pesquisa Francisco Aragão, ela será uma alternativa de obtenção de ácido fólico sem a necessidade de ingestão de medicamentos.

A quantidade indicada nos homens adultos, é cerca de 200 mg/dia e para as mulheres de
180 mg/dia, e há quase uma década a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina que o ácido fólico seja adicionado à farinha industrializada para complementar a alimentação. São adicionados 150 mg de ácido sintético a cada 100 g de farinha de trigo, milho e mandioca. Porém, alguns especialistas acreditam que em estados com menos recursos, onde o consumo da farinha é predominantemente artesanal, a medida seja pouco eficiente.

Na gravidez, a doce diária recomendada dobra para 400 mg, e segundo o médico Eduardo Fonseca, estudos demonstram que o consumo adequado de ácido fólico pelas gestantes diminui em até 80% a ocorrência de má formação do tubo neural. Fonseca diz também que um estudo mostra que apenas 13,8% das mulheres utilizam suplemento de ácido fólico antes da gravidez, porém no sistema público essa prevenção cai para 3,8%.

Há também, estudos que demonstram que o ácido fólico ajuda na prevenção de lábio leporino e evita casos de depressão  em jovens e adultos.



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