domingo, 21 de outubro de 2012

Pesquisadores revertem morte de células cerebrais


A pesquisa teve inicio a partir do estudo da molécula de bradicinina, substancia liberada pelo organismo humano, que era utilizada para o tratamento de mal de Parkinson e derrame cerebral. O estudo realizado pelos alunos do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) constatou que a substancia foi capaz de reverter a morte das células cerebrais, mais conhecida como apoptose.
A apoptose é uma lesão primaria causada pela ausência de oxigênio nas células. Fato esse gerado pela oclusão de um vaso do cérebro, causando derrame cerebral isquêmico.
Em casos como esse a bradicinina é capaz de reverter à morte dos neurônios a partir da indução excessiva de ativação de receptores de glutamato. Com a morte de neurônios há uma liberação excessiva de glutamato o que acaba sobrecarregando as outras células e causando a morte celular.
O estudo ainda está em fase experimental  e os resultados observadores foram obtidos a partir de ensaios in vitro, o próximo passo é o teste em animais. 
A bradicinina está presente no plasma e é produzida em todos os tecidos do corpo humana, e possui uma ação anti-hipertensiva. O desafio dos pesquisadores é buscar substancias com os mesmos efeitos da bradicinina, mas que possuam subprodutos menos danosos ao corpo humano.
 A mesma substancia vem sendo testada contra o mal de Parkinson. Foram feitas aplicações de substancias toxicas que matam os neurônios dos ratos, posteriormente a bradicinina foi aplicada e depois de 56 dias, houve a reversão de problemas motores da maioria dos roedores.
As descobertas promovidas pela pesquisa tendem ao desenvolvimento de medicamentos para o tratamento de derrame cerebral e outras doenças neurodegenerativas, no entanto não existe previsão de quando isso pode ocorrer.



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