domingo, 1 de julho de 2012

Cientistas usam células-tronco para tratar a distrofia muscular


Nova técnica poderá ajudar pacientes com distrofia muscular de cinturas, um tipo raro da doença, e possivelmente outras variações
Nova técnica poderá ajudar pacientes com distrofia muscular de cinturas,
um tipo raro da doença, e possivelmente outras variações

Distrofia muscular é uma doença que ataca o músculo esquelético, prejudicando a mobilidade do paciente e podendo, em casos mais severos, causar disfunção respiratória e cardíaca. Até então, não há tratamento para esta doença, embora muitas abordagens estejam entrando na fase de testes clínicos, inclusive a terapia com células-tronco.
Em novo estudo realizado, cientistas primeiro modificaram geneticamente uma célula chamada mesoangioblasto, que são células tronco obtidas por meio de biópsias musculares de doadores vivos e se encontram associadas às paredes de grandes vasos sanguíneos, e que, em estudos anteriores, mostrou potencial para tratar a distrofia muscular. Porém, os cientistas descobriram que não era possível conseguir um número suficiente de mesoangioblastos de pacientes com distrofia muscular de cintura-membro, um tipo específico da doença.
Então, os cientistas reprogramaram células adultas de pacientes com distrofia muscular de cintura em células-tronco e as diferenciaram em mesoangioblastos, que posteriormente foram injetadas em camundongos com distrofia muscular. As células injetadas se acumularam nas fibras musculares dos animais e, em outro teste realizado pelos cientistas, percebeu-se que quando as células eram derivadas de camundongos, e não de humanos, as células transplantadas fortaleciam o músculo danificado.
Os pesquisadores avaliam agora o procedimento para iniciar testes clínicos com humanos. Segundo Francesco Tedesco, o chefe da pesquisa, "essa técnica pode ser útil para o tratamento futuro de distrofia muscular de cintura e possivelmente outros tipos".


Um comentário:

  1. bOM DIA
    Onde está sendo realizado essa tecnica em camundongos?
    É aqui no Brasil?
    Tem estimativa para testes em humanos?

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