domingo, 17 de junho de 2012

Bisturi que corta à luz

Como alternativa aos equivalentes importados, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP) e da empresa WEM concluíram o desenvolvimento do protótipo de um bisturi ultrassônico que deve proporcionar aos médicos maior precisão nos cortes que os modelos tradicionais e aos pacientes, uma recuperação mais rápida (USP Online). Um sinal elétrico transmitido ao bisturi excita um conjunto de cerâmicas, que geram o chamado efeito piezoelétrico reverso, vibrando e produzindo movimentos em uma frequência de 50 mil a 55 mil hertz por segundo, bastante superior à detectada pelo ouvido humano. Um conversor amplifica a potência acústica e gera uma vibração longitudinal na haste, que decompõe as proteínas que estão próximas e assim rompe os tecidos. Projetado para cortar tecidos moles, o aparelho possui uma ponta, similar a um alicate, que prende o tecido enquanto o corta e o cauteriza.

Fonte: Revista Pesquisa FAPESP

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