domingo, 4 de março de 2012

Cientistas interrompem a progressão da doença de Parkinson em animal vivo


Recentemente, uma pesquisa da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), nos Estados Unidos, descobriu uma forma que pode interromper a doença de Parkinson e impedir sua progressão. Até agora, existem apenas terapias eficazes que tratam os sintomas da doença, mas que não diminuem sua progressão no organismo humano.
A causa do distúrbio ainda é desconhecida, mas acredita-se que ele pode ser causado pelo acúmulo de uma proteína chamada de alfa-sinucleína. Tal proteína, quando unida em aglomerados, pode se tornar tóxica e provocar a morte dos neurônios e, através da pesquisa realizada na UCLA, foi descoberta uma forma de prevenir a ocorrência dessas aglomerações e destruir as já existentes.
A prevenção da formação de aglomerados de alfa-sinucleína se dá por conta de um modelo de 'pinça molecular', que nada mais é que um composto molecular complexo capaz de se ligar a outras proteínas. Utilizada por cientistas em um modelo animal vivo, a pinça atingiu o resultado esperado sem interferir em qualquer função normal do cérebro.
A intenção dos cientistas agora é descobrir qual é a real função da alfa-sucleína no cérebro e, assim, procurar uma forma de evitar a formação desses aglomerados sem que haja interferência na função natural da proteína ou em outras áreas cerebrais saudáveis.

Para mais informações, acesse a notícia na íntegra.

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