sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Laser líquido identifica genes indicadores de doenças

Sabe-se que identificar uma determinada mutação genética na célula humana não é uma tarefa fácil. A técnica usada atualmente é baseada no uso de corantes fluorescentes e moléculas biológicas especiais, que encontram e se ligam às fitas do DNA modificado, emitindo um brilho após estabelecer a ligação. No entanto, a técnica não é totalmente eficiente, já que as moléculas sinalizadoras também podem se ligar a DNAs considerados saudáveis e gerar um brilho semelhante ao de um “positivo verdadeiro”. 
Laser líquido: amplifica as pequenas diferenças na luminosidade das moléculas sinalizadoras.


Graças a novos estudos da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, a técnica pode ser melhorada com o uso de lases líquidos. A luz do laser é usada para amplificar pequenas diferenças existentes entre os DNAs falsos positivos e os verdadeiros positivos. A amplificação é capaz de tornar em centenas de vezes maior o brilho do positivo verdadeiro, aumentando assim a eficácia do rastreamento dos genes. O princípio é o mesmo da conversão analógico para digital. Os lasers líquidos amplificam a luz fazendo-a passar por um corante, em vez de um cristal, como acontece nos lasers de estado sólido.  O estudo é bastante promissor para o conhecimento a respeito da associação entre doenças e genes.


Para ler a reportagem na íntegra, clique aqui.

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