sábado, 10 de dezembro de 2011

Corante natural obtido de líquens pode combater doença de Alzheimer

Olá, leitores do blog, boa noite!


Pesquisadores da Universitätsmedizin Berlin e Centro para Medicina Molecular Max Delbrück, respectivamente, Dr. Martin Herbst, e Dr. Jan Bieschke e Professor Erich Wanker, de Berlin, Alemanha descobriram a possibilidade de um corante, proveniente de líquens usado por séculos por indústrias de corantes e alimentos, reduzir a quantidade de pequenas proteínas tóxicas envolvidas com a doença de Alzheimer. O corante, um composto chamado orceína, e uma susbstância relacionada, chamada O4, se ligam preferencialmente a substâncias que são consideradas tóxicas e que causam disfunções neuronais e danos à memória. O4 se liga a pequenos agregados e promove a conversão em placas grandes e maduras que os pesquisadores reconhecem como não tóxicas para as células neuronais.


Os pesquisadores já haviam descoberto um composto químico que fazia com que substâncias tóxicas às células neuronais se tornassem atóxicas. Com a orceína e a O4 os pesquisadores conseguiram encontrar um outro mecanismo para eliminar as pequenas proteínas tóxicas, pela aceleração da formação das placas grandes e maduras, mencionadas anteriormente. "Esse é um novo mecanismo", explica o Professor Wanker. "Agora a maior dificuldade consiste em parar a formação de conjugados das pequenas proteínas. Se a nossa hipótese estiver correta que as pequenas proteínas, precursoras das placas, são, de fato, causadoras da morte neuronal, com a O4, poderíamos ter um novo mecanismo para atacar a doença."


No entando, permanece um mistério de quando o corante pode ser efetivo contra as proteínas no cérebro de pacientes com Alzheimer e quando a aceleração da formação das placas pode mesmo reduzir os sinais e sintomas da doença de Alzheimer em humanos. "Nós esperamos que nossas descobertas estimulem pesquisas nesse sentido, especialmente na descoberta de drogas", disse o Professor Wanker.


A reportagem completa pode ser acessada clicando-se aqui.

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