quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Uso pioneiro da cana energia tem duas vezes mais produtividade que a cana-de-açúcar

A Vignis, empresa de tecnologia em melhoramento genético, anuncia o início de suas atividades no setor de energia renovável produzida de biomassa. 

A cana energia é obtida por meio do melhoramento genético convencional e extremamente eficiente na conversão da energia solar em fibras.

Com esse material, rico em fibras, a Vignis estabelece os campos de produção comercial para clientes interessados na matéria-prima seja em uma indústria para atender as suas necessidades de produção de calor ou vapor, ou mesmo em uma usina termelétrica para geração de energia elétrica. Entretanto essa biomassa certamente ocupará um lugar de destaque como feedstock em biorefinarias, tanto para produção de etanol de segunda geração, diretamente a partir da celulose, como gás de síntese, hidrogênio ou outros produtos químicos.

Localizada em Campinas (SP), a empresa é formada pelos sócios Sizuo Matsuoka e Luis Claudio Rubio, que juntamente com a Votorantim fundaram e participaram do desenvolvimento da empresa de biotecnologia CanaVialis.

"A nova cana mostra redução no preço da energia gerada pela substituição de combustíveis fósseis, aumento da energia renovável na sua matriz energética contribuindo para a preservação ambiental. É por isso que investimos pesado no melhoramento genético da cana energia, pois sabemos que esse produto é um diferencial no mercado e certamente satisfará a indústria nos seus diversos segmentos”, afirma Luis Rubio.

Sobre a cana-energia

Como dito, a cana energia é uma nova planta, ainda inédita no Brasil, de produtividade maior do que qualquer outra planta conhecida, inclusive a cana-de-açúcar, porém de tecnologia de produção igual à dela, portanto, bem dominada. Devido a sua alta produtividade, pelo menos duas vezes o da cana-de-açúcar, permitirá ao país alavancar a participação da energia renovável na sua matriz energética. “Sendo uma planta de alta rusticidade, não compete por melhores terras com a produção de alimentos e, mais ainda, permite a recuperação de solos degradados e a melhoria do ambiente agrícola pelo menor uso de insumos”, completa Sizuo Matsuoka.




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