terça-feira, 16 de agosto de 2011

É criado o 1º animal com informação artificial no código genético

Estudos feitos com vermes nematóides de apenas 1 mm de comprimento, corpo translúcido e dotado de 1000 células da espécie  Caenorhabditis elegans alegam que criaram o primeiro animal com informação artificial em seu código genético.
Sabe-se que os genes são a unidade fundamental da hereditariedade e que neles contém a informação genética responsável para a produção de proteínas, assim como, proteínas são estruturas compostas pelas diferentes combinações de 20 aminoácidos encontrados nos organismos naturais vivos. Logo, uma associação válida seria inferir que protéinas são como"polímeros" formados por monômeros de aminoácidos, podendo ser criadas milhares de proteínas distintas indispensáveis a manutenção da vida.
Tendo em vista essas informações primordiais fica mais fácil de entender o estudo realizado pelos britânicos. O código genético do animal foi estendido para criar moléculas biológicas que não são conhecidas no mundo natural, adicionando-se um 21 º aminoácido não encontrado na natureza. Tal técnica permitiu dar aos biólogos "controle átomo por átomo" das moléculas em organismos vivos, podendo os pesquisadores terem o controle total da criação de novas proteínas.
Esta proteína que foi incorporada e sintetizada nas células a partir de um aminoácido artificial tem um corante fluorescente que quando exposto a radiação ultravioleta reluz em um tom cereja. Portanto, se a técnica fosse falha e os aminoácidos artificiais não tivessem traduzido proteínas que se dispusessem as células, não haveria o brilho quando submetidas a radiação ultravioleta.
O estudo feito poderá ser empregado com uma ampla variedade de animais, com qualquer outro aminoácido artificial requerido afim de introduzir nos organismos proteínas sintéticas que possam ser controladas a partir da luz.






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