sábado, 13 de agosto de 2011

Chip descartável detecta partículas no ponto de tratamento


 
   Porque diferentes microorganismos podem apresentar os mesmos sintomas, ter a informação genética é muito importante para diagnosticar uma doença e evitar que a mesma se espalhe. Como os testes vigentes não são adequados para cuidar o exato ponto de tratamento, um grupo de pesquisadores estão desenvolvendo três processos laboratoriais em um único chip descartável.
Com essa idéia foi desenvolvidoum Detector eletroquímico microfluídico integrado magneticamente(MIMED), um dispositivo que combina preparação por purificação e amplificação genética, assim como leitura eletroquímica para detectar virus diretamente de amostras de pacientes. Em testes iniciais, o MIMED foi capaz de identificar dez picos de virus H1N1 na garganta do paciente.
Fazer o preparo efetivo é chave para detecção molecular. Depois de dissolver o envoltório viral com detergente, é adicionado o anticorpo constituído de cristais magnéticos, coletar amostras comum coletor de saliva, e então misturar ao chip. Os anticorpos captam o material genético viral, podendo assim detectar microorganismos em amostras biológicas ainda não processadas.
   Detectado o material, este é amplificado e replicado, e então convertido em DNA de fita única que pode ser detectado usando um sensor eletroquímico. O sensor gera um sinal eletrônico quando o DNA alvo se liga ao DNA ‘‘acoplado’’ ao sensor. Este chip é 100 vezes mais sensível se compardo a outos testes para a gripe suína, por exemplo.
A concepção deste chip é de criar um dispositivo capaz de detectar patógenos em meio a amostras bkiológicas, seja de sangue, urina ou saliva. Este teste também foi desenvolvido para detectar uma gama de concentrações microbióticas. Com um material genético conhecido, o sensor é capaz de detectar qualquer tipo de microorganismo.
   O trabalho ainda está trabalhando na parte de capturar anticorpos, para que o ponto de tratamento possa ser utilizado sem refrigeração. Um método de aplicação de desta tecnologia in vivo já está na mente dos pesquisadores, para que possa ser amplificado para proteínas, principalmente as proteínas sinal, que possam indicar a progressão da doença, como um antígeno específico para câncer de próstata ou várias proteínas microbianas para doenças infecciosas. Os pesquisadores de tal projeto acreditam que ainda precisam inovar quanto aos meios de como detectar níveis baixos de patógenos diretamente nas amostras.

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